encontrei por aqui algures, este rascunho de dia 12/12/2010. tinha como título: ás vezes descubro que ainda sei ser sou eu.

passo a citar:
«ontem puz-me a reviver os meus terríveis vícíos; trancar-me no quarto e ligar o aquecedor na temperatura mediana para pôr as pernas lá por cima, mirar a pequena luz de presença que vem do candeeiro da mesa-de-cabeçeira minutos a fio, o vício de não comer de manhã, o de não gostar de dizer bom dia assim que acordo, o de não cumprimentar as pessoas, nem me despedir de ninguém por ter metido na cabeça que as pessoas de quem nós realmente gostamos, estão sempre connosco, por isso não precisamos de estar sempre a dizer "olá" ou "adeus, até amanhã". revivi até a sensação de não saber onde meti as coisas depois de um curto período de "organização" (à minha maneira) e de ter de escrever tudo em post-its para não me esquecer do que era importante realçar e/ou fazer durante o dia ou semana. pois. quando não se quer assumir responsabilidades na vida, dá-nos para pensar nestas pequenas coisas que em tempos fizeram sentido e hoje, continuam a ser parte de nós.»
e é isto. quando quero, ainda sei ser eu sob os meus vícios

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