e se eu disser que és tu?

Apenas precisava de alguém que me acompanhasse nos meus momentos de incerteza, aqueles em que a loucura se apodera de toda e mais alguma coisa em mim. Só queria alguém que sentisse a mesma falta que eu sinto de um beijinho na testa, de um abraço sentido, de um toque suave no pescoço. Do que eu precisava mesmo, era de alguém que me compreendesse sem ter de lhe dizer o que tinha. Hoje, olho para ti e vejo que essa pessoa, és tu. Quero manter-me fiel à política dos almoços das segundas, terças, quartas, quintas e até os das sextas, das discussões de mãos dadas, dos olhares intensos e dos toques que requerem atenção, dos momentos em que o quero-te tanto e tinha saudades dominam quaisquer outras palavras soltas, dos «gosto de ti» por telepatia e dos luxuriantes sorrisos trocados com a maior das carícias.

p.s: obrigado por tanto e por tudo, coração.